Um vento quente e seco, o chamado vento de leste, varre o jardim.
O sol arde e torna-se quase impossível deixar a casa, que fica fresca porque se fecham as portadas.
O meu jardim está parado, como que morto, nem as rolas se ouvem.
Dentro de casa, nesta penumbra fresca, leio um romance antigo arrastada pela melancolia.
Pelo entardecer, já quase noite, saio para o jardim, banhado pelos repuxos de água fresca.
Por baixo dos pés sinto o solo quente. Vou caminhando pelas folhas secas do calor. Tiro esta flor que murchou num canteiro, acaricio um botão de rosa que pela manhã, a continuar este calor, já estará demasiado aberto.
Caminho, uma sombra branca num jardim de Verão.
O sol arde e torna-se quase impossível deixar a casa, que fica fresca porque se fecham as portadas.
O meu jardim está parado, como que morto, nem as rolas se ouvem.
Dentro de casa, nesta penumbra fresca, leio um romance antigo arrastada pela melancolia.
Pelo entardecer, já quase noite, saio para o jardim, banhado pelos repuxos de água fresca.
Por baixo dos pés sinto o solo quente. Vou caminhando pelas folhas secas do calor. Tiro esta flor que murchou num canteiro, acaricio um botão de rosa que pela manhã, a continuar este calor, já estará demasiado aberto.
Caminho, uma sombra branca num jardim de Verão.
3 comentários:
Os jardins são belos em qualquer altura do ano. Que bonita a sua reflexão.
Um beijinho,
Maria Emília
QUIETUDE
E as rosas quietas
de vento vestidas
de branco enfeitadas
num Verão que volta
em revolto canto
em singelo manto
de noite
e de pétalas
Manuela Baptista
Minha Amigas!
Lindas palavras as vossas.
Beijos de paz
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