quarta-feira, 29 de abril de 2009

Poção de rosas


Conhecerá o jardineiro, todos os segredos das rosas que vivem num jardim?

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Poção de rosas


Nem sempre é necessário que
mudemos de rumo para descobrir
todas as belezas dos caminhos.
Basta que ajustemos os nossos
passos e mudemos apenas a
maneira de olhar
para colher
rosas e caminhos

terça-feira, 21 de abril de 2009

Poção de rosas



Segue teu destino, rega tuas plantas, Ama as tuas rosas. O resto é sombra de árvores alheias..... Vê de longe a vida. Nunca a interrogues. Ela nada pode dizer-te. A resposta , está além dos deuses.


domingo, 19 de abril de 2009

As manhãs no meu jardim



Gosto de acordar cedo.
Gosto de abrir as portadas da varanda e respirar o ar da manhã.Em todas as estações e com todas as caras que o tempo faz.
E gosto de passear no meu jardim. Seja nas manhãs de rigoroso Inverno, na aurora de uma Primavera risonha, com os ventos frios do Outono, ou nos amanheceres mornos do Verão.
O meu jardim tem sempre histórias novas para me contar.
A Vida nasce todos os do dias no meu jardim.
Hoje, as laranjeiras em plena floração encerram um perfume de sabores deliciosos, as frondosas tílias balançam muito suavemente as suas folhas, as flores guardam as gotas de orvalho como a mais linda jóia de brilhantes.
Ao longe, o sino canta alegremente e chama os fiéis para homilia dominical.
Aqui, os passarinho chilreiam e os pombos arrulham em cantos de amantes delicados.

sábado, 18 de abril de 2009

Poção de rosas


A lição da noite



Em pétalas de rosas me desfaço

como laços em vestido de rainha

noites de Verão e de poetas

a inveja dos reis e das princesas

chegam do Paraíso

em carruagens de cristal opaco

escondidas dos faunos e dos deuses

pérolas redondas nas manhãs de orvalho

passeiam-se estreladas e mudas

estremecem de emoção

ao raiar dos dias e das luas

quinta-feira, 16 de abril de 2009

A erva daninha


Uma vez, quando o Jardineiro se preparava para arrancar uma esva daninha, que crescia precisamente ao lado de umas plantas mais valiosas e singulares do jardim,pareceu-lhe escutar dentro do seu peito algo semelhante a uma voz, que dizia:
-" Não, por favor, não me arranques! Deixa-me continuar a viver!"
O Jardineiro, confuso, deteve-se, abrindo os olhos surpreendido.
" Talvez a minha imaginação queira brincar comigo. Ou talvez esta planta tenha algo para me mostrar", pensou, enquanto olhava com estranheza para aquela dissonância do seu jardim.
- Se eu falo com as plantas e as árvores, porque é que elas também não podem falar comigo?- interrogou-se em voz alta.
De maneira que decidiu não arrancar aquela erva daninha que, com o tempo, continuou a crescer até acabar por tapar sob as suas folhas a tão estimada planta.
Uma tarde de Maio rebentou uma trovoada, e uma forte saraivada estragou grande parte do jardim. quando parou de chover, o jardineiro foi percorrer os seus canteiros, lamentando-se resignadamente com o sucedido, por entre flores deformadas e folhas perfuradas.
Quase não se atrevia a olhar, quando chegou ao lugar onde se encontrava a preciosa planta que, para sua surpresa, se mantinha intacta, enquanto a erva daninha que a cobria, jazia desfeita aos seus pés.
O Jardineiro olhou com ternura para a erva daninha que tinha tentado arrancar e, reflectindo para consigo, disse em voz baixa:
-Às vezes, o que nos parece feio, dissonante e errado, faz trabalhos maravilhosos, que a mais bela das criaturas não seria capaz.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Poção de rosas


Os poderosos podem destruir uma, duas, até três rosas, mas jamais poderão deter a primavera.

domingo, 12 de abril de 2009

Poção de rosas


E se a rosa mais bela, for a que mais faz sofrer?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Poção de rosas


Aspiro docemente o perfume de cada rosa que nasce.
Guardo no meu peito o riso cristalino e puro dos meus meninos.
São reservas de amor.

domingo, 5 de abril de 2009

O rouxinol e a rosa


"Ela disse que dançaria comigo se eu lhe trouxesse rosas vermelhas", exclamou o jovem Estudante, "mas em todo o meu jardim não há nenhuma rosa vermelha." Do seu ninho no alto da azinheira, o Rouxinol o ouviu, e olhou por entre as folhas, e ficou a pensar. "Não há nenhuma rosa vermelha em todo o meu jardim!", exclamou ele, e seus lindos olhos encheram-se de lágrimas. "Ah, nossa felicidade depende de coisas tão pequenas! Já li tudo que escreveram os sábios, conheço todos os segredos da filosofia, e no entanto por falta de uma rosa vermelha minha vida é infeliz." "Finalmente, eis um que ama de verdade", disse o Rouxinol. "Noite após noite eu o tenho cantado, muito embora não o conhecesse: noite após noite tenho contado sua história para as estrelas, e eis que agora o vejo. Seus cabelos são escuros como a flor do jacinto, e seus lábios são vermelhos como a rosa de se desejo; porém a paixão transformou-lhe o rosto em marfim pálido, e a dor cravou-lhe na fronte sua marca." "Amanhã haverá um baile no palácio do príncipe", murmurou o jovem Estudante, "e minha amada estará entre os convidados. Se eu lhe trouxer uma rosa vermelha, ela há de dançar comigo até o dia raiar. Se lhe trouxer uma rosa vermelha, eu a terei nos meus braços, e ela deitará a cabeça no meu ombro, e sua mão ficará apertada na minha. Porém não há nenhuma rosa vermelha no meu jardim, e por isso ficarei sozinho, e ela passará por mim sem me olhar. Não me dará nenhuma atenção, e meu coração será destroçado." "Sim, ele ama de verdade", disse o Rouxinol. "Aquilo que eu canto, ele sofre; o que para mim é júbilo, para ele é sofrimento. Sem dúvida, o Amor é uma coisa maravilhosa. É mais precioso do que as esmeraldas, mais caro do que as opalas finas. Nem pérolas nem romãs podem comprá-lo, nem é coisa que se encontre à venda no mercado. Não é possível comprá-lo de comerciante, nem pesá-lo numa balança em troca de ouro". "Os músicos no balcão", disse o jovem Estudante, "tocarão seus instrumentos de corda, e meu amor dançará ao som da harpa e do violino. Dançará com pés tão leves que nem sequer hão de tocar no chão, e os cortesãos, com seus trajes coloridos, vão cercá-la. Porém comigo ela não dançará, porque não tenho nenhuma rosa vermelha para lhe dar." E jogou-se na grama, cobriu o rosto com as mãos e chorou. "Por que chora ele?", indagou um pequeno Lagarto Verde, ao passar correndo com a cauda levantada. "Sim, por quê?", perguntou uma Borboleta, que esvoaçava em torno de um raio de sol. "Sim, por quê?", sussurrou uma Margarida, virando-se para sua vizinha, com uma voz suave. "Ele chora por uma rosa vermelha", disse o Rouxinol. "Uma rosa vermelha?", exclamaram todos. "Mas que ridículo!" E o pequeno Lagarto, que era um tanto cínico, riu à grande. Porém o Rouxinol compreendia o segredo da dor do Estudante, e calou-se no alto da azinheira, pensando no mistério do Amor. De repente ele abriu as asas pardas e levantou vôo. Atravessou o arvoredo como uma sombra, e como uma sombra cruzou o jardim. No centro do gramado havia uma linda Roseira, e quando a viu o Rouxinol foi até ela, pousando num ramo. "Dá-me uma rosa vermelha", exclamou ele, "que cantarei meu canto mais belo para ti". Porém a Roseira fez que não com a cabeça. "Minhas rosas são brancas", respondeu ela, "tão brancas quanto a espuma do mar, e mais brancas que a neve das montanhas. Porém procura minha irmã que cresce junto ao velho relógio de sol, e talvez ela possa te dar o que queres." Assim, o Rouxinol voou até a Roseira que crescia junto ao velho relógio de sol. "Dá-me uma rosa vermelha", exclamou ele, "que cantarei meu canto mais belo para ti." Porém a Roseira fez que não com a cabeça. "Minhas rosas são amarelas", respondeu ela, "amarelas como os cabelos da sereia que está sentada num trono de âmbar, e mais amarelas que o narciso que floresce no prado quando o ceifeiro ainda não veio com sua foice. Porém procura minha irmã que cresce junto à janela do Estudante, e talvez ela possa te dar o que queres." Assim, o Rouxinol voou até a Roseira que crescia junto à janela do Estudante. "Dá-me uma rosa vermelha", exclamou ele, "que cantarei meu canto mais belo para ti." Porém a Roseira fez que não com a cabeça. "Minhas rosas são vermelhas", respondeu ela, "vermelhas como os pés da pomba, e mais vermelhas que os grandes leques de coral que ficam a abanar na caverna no fundo do oceano. Porém o inverno congelou minhas veias, e o frio queimou meus brotos, e a tempestade quebrou meus galhos, e não darei nenhuma rosa este ano." "Uma única rosa vermelha é tudo que quero", exclamou o Rouxinol, só uma rosa vermelha! Não há nenhuma maneira de consegui-la?" "Existe uma maneira", respondeu a Roseira, "mas é tão terrível que não ouso te contar." "Conta-me", disse o Rouxinol. "Não tenho medo." "Se queres uma rosa vermelha", disse a Roseira, "tens de criá-la com tua música ao luar, e tingi-Ia com o sangue de teu coração. Tens de cantar para mim apertando o peito contra um espinho. A noite inteira tens de cantar para mim, até que o espinho perfure teu coração e teu sangue penetre em minhas veias, e se torne meu." "A Morte é um preço alto a pagar por uma rosa vermelha", exclamou o Rouxinol, "e todos dão muito valor à Vida. É agradável, no bosque verdejante, ver o Sol em sua carruagem de ouro, e a Lua em sua carruagem de madrepérola. Doce é o perfume do pilriteiro, e as belas são as campânulas que se escondem no vale, e as urzes que florescem no morro. Porém o Amor é melhor que a Vida, e o que é o coração de um pássaro comparado com o coração de um homem?" Assim, ele abriu as asas pardas e levantou vôo. Atravessou o jardim como uma sombra, e como uma sombra voou pelo arvoredo. O jovem Estudante continuava deitado na grama, onde o Rouxinol o havia deixado, e as lágrimas ainda não haviam secado em seus belos olhos. "Regozija-te", exclamou o Rouxinol, "regozija-te; terás tua rosa vermelha. Vou criá-la com minha música ao luar, e tingi-la com o sangue do meu coração. Tudo que te peço em troca é que ames de verdade, pois o Amor é mais sábio que a Filosofia, por mais sábia que ela seja, e mais poderoso que o Poder, por mais poderoso que ele seja. Suas asas são da cor do fogo, e tem a cor do fogo seu corpo. Seus lábios são doces como o mel, e seu hálito é como o incenso. O Estudante levantou os olhos e ficou a escutá-lo, porém não compreendia o que lhe dizia o Rouxinol, pois só conhecia as coisas que estão escritas nos livros. Mas o Carvalho compreendeu, e entristeceu-se, pois ele gostava muito do pequeno Rouxinol que havia construído um ninho em seus galhos. "Canta uma última canção para mim", sussurrou ele; "vou sentir-me muito solitário depois que tu partires." Assim, o Rouxinol cantou para o Carvalho, e sua voz era como água jorrando de uma jarra de prata. Quando o Rouxinol terminou sua canção, o Estudante levantou-se, tirando do bolso um caderno e um lápis. "Forma ele tem", disse ele a si próprio, enquanto se afastava, caminhando pelo arvoredo, "isso não se pode negar; mas terá sentimentos? Temo que não. Na verdade, ele é como a maioria dos artistas; só estilo, nenhuma sinceridade. Não seria capaz de sacrificar-se pelos outros. Pensa só na música, e todos sabem que as artes são egoístas. Mesmo assim, devo admitir que há algumas notas belas em sua voz. Pena que nada signifiquem, nem façam nada de bom na prática." E foi para seu quarto, deitou-se em sua pequena enxerga e começou a pensar em seu amor; depois de algum tempo, adormeceu. E quando a Lua brilhava nos céus, o Rouxinol voou até a Roseira e cravou o peito no espinho. A noite inteira ele cantou apertando o peito contra o espinho, e a Lua, fria e cristalina, inclinou-se para ouvir. A noite inteira ele cantou, e o espinho foi se cravando cada vez mais fundo em seu peito, e o sangue foi-lhe escapando das veias. Cantou primeiro o nascimento do amor no coração de um rapaz e de uma moça. E no ramo mais alto da Roseira abriu-se uma rosa maravilhosa, pétala após pétala, à medida que canção seguia canção. Pálida era, de início, como a névoa que paira sobre o rio - pálida como os pés da manhã, e prateada como as asas da alvorada. Como a sombra de uma rosa num espelho de prata, como a sombra de uma rosa numa poça d' água, tal era a rosa que floresceu no ramo mais alto da Roseira. Porém a Roseira disse ao Rouxinol que se apertasse com mais força contra o espinho. Aperta-te mais, pequeno Rouxinol", exclamou a Roseira, "senão o dia chegará antes que esteja pronta a rosa." Assim, o Rouxinol apertou-se com ainda mais força contra o espinho, e seu canto soou mais alto, pois ele cantava o nascimento da paixão na alma de um homem e uma mulher. E um toque róseo delicado surgiu nas folhas da rosa, tal como o rubor nas faces do noivo quando ele beija os lábios da noiva. Porém o espinho ainda não havia penetrado até seu coração, e assim o coração da rosa permanecia branco, pois só o coração do sangue de um Rouxinol pode tingir de vermelho o coração de uma rosa. E a Roseira insistia para que o Rouxinol se apertasse com mais força contra o espinho. "Aperta-te mais, pequeno Rouxinol", exclamou a Roseira, "senão o dia chegará antes que esteja pronta a rosa." Assim, o Rouxinol apertou-se com ainda mais força contra o espinho, e uma feroz pontada de dor atravessou-lhe o corpo. Terrível, terrível era a dor, e mais e mais tremendo era seu canto, pois ele cantava o Amor que é levado à perfeição pela Morte, o Amor que não morre no túmulo. E a rosa maravilhosa ficou rubra, como a rosa do céu ao alvorecer. Rubra era sua grinalda de pétalas, e rubro como um rubi era seu coração. Porém a voz do Rouxinol ficava cada vez mais fraca, e suas pequenas asas começaram a se bater, e seus olhos se embaciaram. Mais e mais fraca era sua canção, e ele sentiu algo a lhe sufocar a garganta. Então desprendeu-se dele uma derradeira explosão de música. A Lua alva a ouviu, e esqueceu-se do amanhecer, e permaneceu no céu. A rosa rubra a ouviu, e estremeceu de êxtase, e abriu suas pétalas para o ar frio da manhã. O Eco voou para sua caverna púrpura nas montanhas, e despertou de seus sonhos os pastores adormecidos. A música flutuou por entre os juncos do rio, e eles leva ram sua mensagem até o mar. "Olha, olha!", exclamou a Roseira, "a rosa está pronta." Porém o Rouxinol não deu resposta, pois jazia morto na grama alta, com o espinho cravado no coração. E ao meio-dia o Estudante abriu a janela e olhou para fora. "Ora, mas que sorte extraordinária!", exclamou. "Eis aqui uma rosa vermelha! Nunca vi uma rosa semelhante em toda minha vida. É tão bela que deve ter um nome comprido em latim." E, abaixando-se, colheu-a. Em seguida, pôs o chapéu e correu até a casa do Professor com a rosa na mão. A filha do Professor estava sentada à porta, enrolando seda azul num carretel, e seu cãozinho estava deitado a seus pés. "Disseste que dançarias comigo se eu te trouxesse uma rosa vermelha", disse o Estudante. "Eis aqui a rosa mais vermelha de todo o mundo. Tu a usarás junto ao teu coração, e quando dançarmos ela te dirá quanto te amo." Porém a moça franziu a testa. "Creio que não vai combinar com meu vestido", respondeu ela; "e, além disso, o sobrinho do Tesoureiro enviou-me jóias de verdade, e todo mundo sabe que as jóias custam muito mais do que as flores." "Ora, mas és mesmo uma ingrata", disse o Estudante, zangado, e jogou a rosa na rua; a flor caiu na sarjeta, e uma carroça passou por cima dela. "Ingrata!", exclamou a moça. "Tu é que és muito mal-educado; e quem és tu? Apenas um Estudante. Ora, creio que não tens sequer fivelas de prata em teus sapatos, como tem o sobrinho do Tesoureiro." E, levantando-se, entrou em casa.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

As rosas das crianças


As rosas do meu jardim estão prontas, também elas, para encher de suave perfume os dias do meus pequeninos. Aguardam as carícias das mãozinhas desajeitadas mas muito meigas que eles lhes darão.
_" As rosas não se cortam, pois não Tia?"
E franzem os narizitos, soltando risos travessos.
As minhas rosas amam os meu meninos.

O meu jardim e o riso dos meninos



A partir de amanhã e até ao domingo Pascal o meu jardim será alegremente invadido pelo riso de crianças.
Os meus três sobrinhos, os filhos dos meus irmãos, virão para o pé de mim enquanto os papás viajam.
Serão dias de completa felicidade para mim.
Os mais velhos de quatro e cinco anos respectivamente, vão fazer mil e uma travessuras.
Quererão participar dos trabalhos da quinta, vão delirar com os coelhinhos recém-nascidos, sentirão nas mãozitas o calor dos ovos das galinhas, o cão andará maluco atrás deles e os passarinhos participarão de todo este vendaval chilreando sem cessar.
Vão querer arrancar as flores do jardim para mas oferecer:
_" Para ti Tia, para ti"
Curarei os joelhitos esfolados e secarei as lágrimas com beijos e afagos, para continuarem com as infindáveis brincadeiras.
Quando os pais lhes ligarem vão atropelar-se a contar tudo o que fizeram.
Quando a noite cair vão começar a bocejar e adormecerão num soninho descansado povoado de sonhos que na manhã seguinte me vão querer contar, com muitos " e depois"
O bebé, de grandes olhos azuis e caracóis de ouro, palrará olhando o azul do céu.
Seguirá todos os movimentos do irmão e do primo.
Vai encostar-se confiante no meu peito e adormecer com um pinguito de leite na boca rosadinha.
Oh! O meu jardim rejubila já, esperando os pequeninos" invasores".
Vou ficar com os meus dias repletos de pura felicidade.
O meu coração espera ansioso a chegada dos meus pequeninos.
_" Vinde meus amores. O jardim encher-se-á dos mais suaves perfumes para vos receber. Eu já estou de braços abertos."