sexta-feira, 13 de março de 2009

Uma rosa, um ciclo, um desabrochar


Uma rosa, um ciclo, um desabrochar…

A própria natureza expressa sem medo de ser redundante,

o caminho que o amor nos faz percorrer.

Começa na beleza, desencadeia-se no conhecimento e

depois transborda no concreto da vida.

Sem medo, continuo a contemplar as rosas…

Quando lembro de um amigo que se foi,

mas que deixou na saudade a certeza de que algo foi plantado.

De forma livre, continuo a contemplar as rosas…

Quando lembro que não posso remover os espinhos,

pois apesar de representarem perigo, se retirados, me tirarão a resistência.

Com gratidão, continuo a contemplar as rosas…

Quando lembro das várias que foram

gratuitamente transportadas para o meu jardim…

E no desabrochar da vida…

Continuo a contemplar as rosas…



Sem comentários: