Uma rosa, um ciclo, um desabrochar…
A própria natureza expressa sem medo de ser redundante,
o caminho que o amor nos faz percorrer.
Começa na beleza, desencadeia-se no conhecimento e
depois transborda no concreto da vida.
Sem medo, continuo a contemplar as rosas…
Quando lembro de um amigo que se foi,
mas que deixou na saudade a certeza de que algo foi plantado.
De forma livre, continuo a contemplar as rosas…
Quando lembro que não posso remover os espinhos,
pois apesar de representarem perigo, se retirados, me tirarão a resistência.
Com gratidão, continuo a contemplar as rosas…
Quando lembro das várias que foram
gratuitamente transportadas para o meu jardim…
E no desabrochar da vida…
Continuo a contemplar as rosas…