As últimas rosas de Setembro caem nas alamedas do meu jardim. Juntam-se às folhas castanhas, amarelas,e de um tom de verde-seco. Arrastam-se num manto, deixando um perfume de doces recordações. E o Outono vem, aos poucos, instalar-se neste canto de serenidade. Apanho uma rosa já seca e murcha que deixa nas minhas mãos um calor de saudade.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Já é tarde
Já é tarde
e o vento baloiça nas árvores
que dançam ao som do seu canto
burburinho imerso, secreto silêncio
as flores rubras de sangue ardente
as rosas doiram o ar com o seu reflexo metal
brancos lírios em seu vítreo suspiro
o ar doce de adocicado mel
agreste sândalo, leve aroma e jasmim
brisa suave, instante perdido na eternidade
mãos violáceas, rubros corpos ensombrados pelo ocaso
Já é tarde
e o vento baloiça nas árvores
que dançam ao som do seu canto
burburinho imerso, secreto silêncio
as flores rubras de sangue ardente
as rosas doiram o ar com o seu reflexo metal
brancos lírios em seu vítreo suspiro
o ar doce de adocicado mel
agreste sândalo, leve aroma e jasmim
brisa suave, instante perdido na eternidade
mãos violáceas, rubros corpos ensombrados pelo ocaso
Já é tarde
Poção de rosas
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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