
Já é tarde
e o vento baloiça nas árvores
que dançam ao som do seu canto
burburinho imerso, secreto silêncio
as flores rubras de sangue ardente
as rosas doiram o ar com o seu reflexo metal
brancos lírios em seu vítreo suspiro
o ar doce de adocicado mel
agreste sândalo, leve aroma e jasmim
brisa suave, instante perdido na eternidade
mãos violáceas, rubros corpos ensombrados pelo ocaso
Já é tarde
e o vento baloiça nas árvores
que dançam ao som do seu canto
burburinho imerso, secreto silêncio
as flores rubras de sangue ardente
as rosas doiram o ar com o seu reflexo metal
brancos lírios em seu vítreo suspiro
o ar doce de adocicado mel
agreste sândalo, leve aroma e jasmim
brisa suave, instante perdido na eternidade
mãos violáceas, rubros corpos ensombrados pelo ocaso
Já é tarde
3 comentários:
ROSA
Não só está perdoada como fez muito bem!!!
Beijinhos
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 12 de Setembro de 2009
Mas que Jasmim se arroja
por entre as ditosas rosas
em perdões de doces cantos
em tardios desencantos
Manuela Baptista
Se em qualquer entardecer encontrassemos um caminho assim e este portão aberto, quem resistiria a entrar, mesmo ignorando o que possa estar do outro lado?
Amigos,
As vossas palavras são tão balsâmicas como as flores do meu jardim
Beijos de paz
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