
Uma vez, quando o Jardineiro se preparava para arrancar uma esva daninha, que crescia precisamente ao lado de umas plantas mais valiosas e singulares do jardim,pareceu-lhe escutar dentro do seu peito algo semelhante a uma voz, que dizia:
-" Não, por favor, não me arranques! Deixa-me continuar a viver!"
O Jardineiro, confuso, deteve-se, abrindo os olhos surpreendido.
" Talvez a minha imaginação queira brincar comigo. Ou talvez esta planta tenha algo para me mostrar", pensou, enquanto olhava com estranheza para aquela dissonância do seu jardim.
- Se eu falo com as plantas e as árvores, porque é que elas também não podem falar comigo?- interrogou-se em voz alta.
De maneira que decidiu não arrancar aquela erva daninha que, com o tempo, continuou a crescer até acabar por tapar sob as suas folhas a tão estimada planta.
Uma tarde de Maio rebentou uma trovoada, e uma forte saraivada estragou grande parte do jardim. quando parou de chover, o jardineiro foi percorrer os seus canteiros, lamentando-se resignadamente com o sucedido, por entre flores deformadas e folhas perfuradas.
Quase não se atrevia a olhar, quando chegou ao lugar onde se encontrava a preciosa planta que, para sua surpresa, se mantinha intacta, enquanto a erva daninha que a cobria, jazia desfeita aos seus pés.
O Jardineiro olhou com ternura para a erva daninha que tinha tentado arrancar e, reflectindo para consigo, disse em voz baixa:
-Às vezes, o que nos parece feio, dissonante e errado, faz trabalhos maravilhosos, que a mais bela das criaturas não seria capaz.
-" Não, por favor, não me arranques! Deixa-me continuar a viver!"
O Jardineiro, confuso, deteve-se, abrindo os olhos surpreendido.
" Talvez a minha imaginação queira brincar comigo. Ou talvez esta planta tenha algo para me mostrar", pensou, enquanto olhava com estranheza para aquela dissonância do seu jardim.
- Se eu falo com as plantas e as árvores, porque é que elas também não podem falar comigo?- interrogou-se em voz alta.
De maneira que decidiu não arrancar aquela erva daninha que, com o tempo, continuou a crescer até acabar por tapar sob as suas folhas a tão estimada planta.
Uma tarde de Maio rebentou uma trovoada, e uma forte saraivada estragou grande parte do jardim. quando parou de chover, o jardineiro foi percorrer os seus canteiros, lamentando-se resignadamente com o sucedido, por entre flores deformadas e folhas perfuradas.
Quase não se atrevia a olhar, quando chegou ao lugar onde se encontrava a preciosa planta que, para sua surpresa, se mantinha intacta, enquanto a erva daninha que a cobria, jazia desfeita aos seus pés.
O Jardineiro olhou com ternura para a erva daninha que tinha tentado arrancar e, reflectindo para consigo, disse em voz baixa:
-Às vezes, o que nos parece feio, dissonante e errado, faz trabalhos maravilhosos, que a mais bela das criaturas não seria capaz.
6 comentários:
A maior beleza é a interior. Tanto nas plantas como nos animais ou nas pessoas. Tenho disso grandes exemplos no meu jardim. Eu falo com os meus cães e abraço-os e falo também com as minhas plantas.
É lindo. Têm sempre coisas para me mostrar, se eu estiver atenta. A história que nos conta é muito bonita e pode aplicar-se a tantas situações...
Um beijinho,
Maria Emilia
É verdade!
Todos os dias a Natureza nos ensina e devemos sempre estar predispostos a aprender com os seus saberes.
Beijos de paz
Rosa,
Mas afinal, quem é que é a Menina, é a Filomena ou não é!?
Ajude-me!!!!!!
Jaime Latino Ferreira
Estoril, 17 de Abril de 2009
Às vezes, o que nos parece feio, dissonante e errado, faz trabalhos maravilhosos, que a mais bela das criaturas não seria capaz.
É ou não é, Amigo?
A natureza encarrega-se de compor e recompor a vida
Beijos de paz
Venho só dizer-lhe que ceixei um prémio para si no meu blog.
Mais um beijinho,
Maria Emília
Obrigada !
Beijos de paz
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